O secretário da Defesa americano, Robert Gates, disse neste domingo (27) que "a opção militar" não é a mais eficaz para lidar com o programa nuclear do Irã, e advertiu que o Governo de Teerã enfrentará sanções internacionais mais severas se continuar sua política atual. Estados Unidos, França e Reino Unido denunciaram na semana passada a construção, em sigilo, de uma usina nuclear no Irã. Na próxima quinta-feira, começará em Genebra uma rodada de discussões, com a participação também de Irã, Rússia, Alemanha e
China. "Os iranianos estão, neste momento, em uma posição muito ruim, diante de todas as grandes potências, devido a seu engano", disse Gates à rede "CNN" de televisão. "Há, obviamente, a oportunidade de sanções graves adicionais", acrescentou. Situação no Irã é turbulenta, depois dos protestos meses atrás contra o resultado das eleições presidenciais, e quando aproximadamente 40% dos jovens iranianos estão desempregados. "É claro que, depois das eleições, há fissuras bastante profundas na sociedade e na política iranianas, e provavelmente entre os governantes", acrescentou. "Essa é uma das razões pelas quais acho que as sanções econômicas adicionais, e especialmente severas, poderiam ter um impacto", disse.
Acusação
O embaixador do Irã perante a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Ali Asghar Soltaniyeh, acusou Estados Unidos, França e Reino Unido de desconhecer a norma internacional e tentar enganar o mundo. Em entrevista concedida à rede de televisão estatal "PressTV" e divulgada neste domingo (27), o representante iraniano insistiu em que seu país não agiu de forma clandestina na construção da segunda usina de enriquecimento de urânio, denunciada esta semana pelos EUA.
A nova instalação estaria escondida sob uma colina perto da cidade santa de Qom, cerca de 150 quilômetros ao sudoeste de Teerã, e poderia abrigar cerca de 3 mil modernas centrífugas. "Nego de forma categórica que tenha havido ocultação ou engano. É uma pena que os líderes desses três países não tenham assessores que lhes informem que, de acordo com as normas, só é obrigatório informar seis meses antes da introdução do combustível", disse.
Acusação
O embaixador do Irã perante a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Ali Asghar Soltaniyeh, acusou Estados Unidos, França e Reino Unido de desconhecer a norma internacional e tentar enganar o mundo. Em entrevista concedida à rede de televisão estatal "PressTV" e divulgada neste domingo (27), o representante iraniano insistiu em que seu país não agiu de forma clandestina na construção da segunda usina de enriquecimento de urânio, denunciada esta semana pelos EUA.
A nova instalação estaria escondida sob uma colina perto da cidade santa de Qom, cerca de 150 quilômetros ao sudoeste de Teerã, e poderia abrigar cerca de 3 mil modernas centrífugas. "Nego de forma categórica que tenha havido ocultação ou engano. É uma pena que os líderes desses três países não tenham assessores que lhes informem que, de acordo com as normas, só é obrigatório informar seis meses antes da introdução do combustível", disse.
Luiz Henrique Eltermann Viotti - 2.3.1
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