sábado, 24 de outubro de 2009

Centenas de londrinos pedem fim dos conflitos no Afeganistão

Cerca de cinco mil pessoas, incluindo parentes de soldados, se concentraram hoje nas ruas do centro de Londres para pedir o fim da guerra no Afeganistão.

O centro das atenções na manifestação foi o cabo do Exército britânico Joe Glenton, que em novembro irá a julgamento em um tribunal militar por se recusar a retornar ao Afeganistão, onde já morreram 222 soldados do Reino Unido desde o início da guerra.

O cabo, que participou da manifestação desobedecendo as ordens de seus superiores, ressaltou sua resistência em lutar em uma guerra que, para ele, não é "legal" nem "justificável".

Entre os manifestantes que discursaram o que se destacou mais foi Peter Brierley, cujo filho, Shaun Brierley, morreu na Guerra do Iraque.

Brierley ganhou fama no mês passado por repreender o ex-premiê Tony Blair, que levou os britânicos às guerras do Iraque e do Afeganistão, após uma missa em Londres em memória dos soldados do Reino Unido mortos no Iraque.

O pai do soldado se negou a cumprimentar Blair e afirmou: "O senhor tem o sangue do meu filho em suas mãos".

A manifestação acontece no momento em que uma pesquisa de opinião feita pelo "Channel 4" aponta que 62% dos britânicos querem a retirada das tropas do Afeganistão.

Aluno: Vítor Herkenhoff - 2.3.1

Começa campanha para o 2º turno no Afeganistão


A campanha para o segundo turno das eleições presidenciais no Afeganistão está começando oficialmente. O atual presidente, Hamid Karzai(esq.), vai enfrentar seu oponente, Abdullah Abdullah(dir.), em duas semanas.
A realização do segundo turno foi anunciada depois que as autoridades eleitorais decidiram que casos de fraude na votação durante o primeiro turno, em agosto, inflaram os resultados de ambos os candidatos.
O candidato da oposição, Abdullah Abdullah, ameaçou abandonar as eleições caso não haja substituição de funcionários da Comissão Eleitoral Independente, indicados pelo governo. Ele pede que eles sejam substituídos por pessoas aceitas tanto por ele como por Karzai.
'Irregularidades'
Apesar de toda a polêmica envolvendo o pleito no Afeganistão, o enviado especial dos Estados Unidos ao país diz que há motivos para se esperar que haja menos irregularidades no segundo turno que na votação de agosto.
Postado por Humberto Jorge Sackl Jr. 2.3.1.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Páginas de um livro que tacha Hezbollah como terrorista são arrancadas


Um centro de ensino particular libanês optou por arrancar as páginas de um livro-texto que descrevia o Hezbollah como um grupo terrorista, depois que um ministro do grupo reclamou formalmente com o titular da Educação.
O manual de "História Moderna do Mundo", utilizado por alunos do oitavo curso do colégio International College de Beirute há sete anos, foi impresso nos Estados Unidos, onde o Hezbollah é considerado um grupo terrorista.
No Líbano, o Hezbollah é considerado um grupo de resistência que combateu a ocupação israelense do sul do país, que durou 22 anos.
O ministro do Trabalho libanês, Mohammad Fneich, que é membro do Hezbollah, apresentou uma queixa contra o texto ao titular da Educação, Bahia Hariri, e pediu que fosse tomada uma ação contra o colégio em questão.
O ministério da Educação convocou o diretor do International College, John Johnson, que, após ouvir a queixa, optou por arrancar as páginas do livro, em vez de retirá-lo de circulação.
Além de ter um ministro no governo interino, o Hezbollah conta com 11 deputados no Parlamento, administra vários colégios e hospitais, e realiza obras sociais para ajudar, sobretudo, as famílias dos combatentes xiitas que morreram na luta contra Israel.
A televisão Al Manar, porta-voz do Hezbollah, afirmou que o mencionado livro-texto não só descreve seu movimento como terrorista, mas também os grupos palestinos Hamas e Jihad Islâmica.



Lucas Hinsching da Silva - 2.3.1

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Tony Blair é chamado de terrorista por palestino


Tony Blair foi atacado verbalmente por um palestino que se aproximou enquanto o ex-premiê britânico visitava uma antiga mesquita durante viagem oficial à cidade de Hebron, na Cisjordânia. O homem gritou "você é um terrorista", mas logo depois guarda-costas reprimiram a ação do cidadão.

Blair, de 56 anos, é o enviado para o Oriente Médio do quarteto formado pela União Europeia, Estados Unidos, Rússia e Nações Unidas.

A maior parte dos palestinos e israelenses quer que o conflito seja "resolvido de maneira pacífica", comentou. Eles entendem "que não será resolvido ao menos que achemos uma maneira de criar dois Estados, um Estado de Israel e um Estado da Palestina, lado a lado, em paz".

"Francamente, não são protestos que irão conseguir isto. É uma negociação paciente", acrescentou Blair a repórteres.

Blair segue impopular entre alguns árabes por apoiar a invasão do Iraque pelos Estados Unidos, em 2003, e por ter mantido uma posição supostamente favorável a Israel enquanto foi premiê da Grã-Bretanha.

Aluno: Vítor Herkenhoff - 2.3.1

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Brasileiros em Gaza estão incomunicáveis, diz diplomata


O escritorio de Representacao do Brasil em Ramallah, na Cisjordania,esta a dois dias sem conseguir estabelecer contato com duas das tres familias que moram na Faixa de Gaza.




Luiz Carlos Coelho Jr. 231

EUA e Rússia decidem estudar novas medidas contra o Irã


De acordo com a secretaria norte-americana de Estado, Hillary Clinton, os EUA e a Russia necessitam avaliar novas medidas contra o Ira, caso nao haja uma solucao diplomatica para conter o programa nuclear da Republica Islamica.

Ao visitar Moscou na semana passada,Hillary afirmou na esntrevista que ha um consenso com Kremlin.

''Concordamos em fazer da diplomacia a prioridade com o Ira.Mas, se nao obtivermos sucesso,vamos considerar outras medidas'', disse Hillary na estrevista.

Ela descreveu suas conversas com as autoridades russas bem ''construtivas'', e afirma ter plena concordancia sobre o caminho a trilhar.Moscou tambem foi elogiada por nao ter levados seus planos adiante para entregar missei ao Teera.

''Ate agora, eles nao entregaram nenhum sistema de foguetes ao Ira.Vemos isso como um bom sinal'', de acordo com a versao traduzida para o alemao.

De acordo com a secretaria, os Eua querem cooperar com a Russia na questao da defesa antimisseis.

''Na questao do escudo antimisseis,estamos muito abertos a cooperadao com os russos.Deixamos isso claro a eles.Acreditamos que uma defesa antimisseis conjunta faca sentido'', disse Hillary.


Luiz Carlos Coelho Jr. 231

domingo, 18 de outubro de 2009

Ahmadinejad afirma participação de agentes paquistaneses no atentado


O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, disse que "agentes de segurança no interior do Paquistão" teriam participado do atentado suicida que matou pelo menos 30 pessoas hoje (18/10) na região de Sistan e Baluchistão, na fronteira entre os dois países e o Afeganistão.

Em declarações divulgadas pela agência de notícias local "Fars", o presidente iraniano pediu ao Governo paquistanês para não perder tempo e cooperar com o Irã para identificar e punir os culpados.

"Fomos informados de que alguns agentes de segurança estão cooperando com elementos importantes neste ataque terrorista. É nosso direito exigir que esses criminosos nos sejam entregues", afirmou Ahmadinejad.

A autoria do atentado, cometido nesta manhã em uma cidade vizinha à fronteira com o Paquistão, foi assumida pelo grupo extremista sunita Jundullah ("exército de Alá"), que já agiu na região anteriormente.

Aluno: Vítor Herkenhoff - 2.3.1