O centro das atenções na manifestação foi o cabo do Exército britânico Joe Glenton, que em novembro irá a julgamento em um tribunal militar por se recusar a retornar ao Afeganistão, onde já morreram 222 soldados do Reino Unido desde o início da guerra.
O cabo, que participou da manifestação desobedecendo as ordens de seus superiores, ressaltou sua resistência em lutar em uma guerra que, para ele, não é "legal" nem "justificável".
Entre os manifestantes que discursaram o que se destacou mais foi Peter Brierley, cujo filho, Shaun Brierley, morreu na Guerra do Iraque.
Brierley ganhou fama no mês passado por repreender o ex-premiê Tony Blair, que levou os britânicos às guerras do Iraque e do Afeganistão, após uma missa em Londres em memória dos soldados do Reino Unido mortos no Iraque.
O pai do soldado se negou a cumprimentar Blair e afirmou: "O senhor tem o sangue do meu filho em suas mãos".
A manifestação acontece no momento em que uma pesquisa de opinião feita pelo "Channel 4" aponta que 62% dos britânicos querem a retirada das tropas do Afeganistão.
Aluno: Vítor Herkenhoff - 2.3.1
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