quarta-feira, 25 de março de 2009

Sobre políticas de Obama, Al-Assad diz que é cedo para julgar


Presidente americano Barack Obama fala sobre política de admistração em relação ao conflito do Oriente Médio, mas o presidente sírio Bashar Al-Assad assegurou que é cedo para julgar.
"Anunciou uma postura clara em relação ao Iraque e ao Afeganistão, mas é preciso esperar, porque agora Obama está estudando como lidar com o processo de paz", disse o chefe de Estado sírio em entrevista para um jornal libanês.
A tensão entre alguns países das atuais divisões do mundo árabe é inevitável, Al-Assad comentou que a reconciliação dos países está apenas no inicio.
Quanto às negociações indiretas de pacificação entre Síria e Israel, o presidente sírio ressaltou que as conversas não foram o que esperava quando houve a vontade de seguir em frente pois a parte israelense não estava preparada.
Al-Assad afirmou que as relações com Líbano estão muito melhores do que antes, porém um melhor intendimento ocorrerá de forma lenta por causa da situação libanesa.

Aluno: Vítor Herkenhoff - 2.3.1

quinta-feira, 19 de março de 2009

ONU pede que Israel respeite os direitos do povo palestino


O Conselho de Direitos Humanos (CDH) da ONU divulgou nesta quinta um relatório no qual pede a Israel que ponha fim à ocupação dos territórios palestinos e das Colinas do Golã, e que respeite o direito do povo palestino a estabelecer um Estado independente.
Além disso, pede que o governo israelense detenha imediatamente a construção do muro que levanta nas áreas ocupadas e que derrube a parte que já foi erguida.
O relatório do CDH reivindica ainda que Israel permita que os palestinos frequentem locais de oração, que proteja a liberdade religiosa e que autorize as organizações internacionais.
Israel se submeteu em dezembro do ano passado na ONU ao exame de sua política sobre direitos humanos, e a adoção hoje do relatório sobre o Estado judeu, que compreende as conclusões e recomendações expressadas por diversos países, é a conclusão desse processo.
Alguns Estados ocidentais defenderam no relatório uma investigação das denúncias contra Israel em relação aos direitos humanos.
Luiz Carlos Coelho Jr. 2.3.1

sexta-feira, 13 de março de 2009

Soldado sequestrado Gilad Shalit

O Gabinete de Segurança de Israel aprovou nesta quarta feira a proposta do primeiro ministro Ehud Olmert, de que não haverá avanço nas negociações de um cessar fogo entre Israel e o Hamas enquanto o soldado Shalit, sequestrado a mais de dois anos e meio, não for libertado.
O lider do Hamas, Khaled Mashal, afirmou que o governo israelense "inverteu sua posição, colocando em risco toda a negociação da trégua".

Negociações paralelas

Uma das negociações é a própria libertaçao do soldado Gilad em troca de centenas de prisioneiros palestinos.
E a outra era para uma trégua na Faixa de Gaza, com um cessar dos lançamentos de foguetes da região para Israel e o contrabando de armas para o território palestino. Em troca, o governo israelense diminuiria o bloqueio imposto a Gaza desde que o Hamas assumiu o controle da região em 2007.

Pressão

O governo de Ehud Olmert está enfrentando uma grande pressão publica para libertar o soldado.
Noam Shalit, pai do soldado, disse que acredita que esta poderia ser a chance para libertação do seu filho, antes da formação do novo governo. Shalit acusou Olmert de ser "responsável pela captura de Gilad" e afirmou que tem "a obrigação de libertá-lo antes de deixar o cargo".

Aluno:Humbertro Jorge Sackl Jr 2.3.1.

Leia mais: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2009/02/090218_israelsoldadoguilaml.shtml

domingo, 8 de março de 2009

Hamas e Fatah enviam lista de representantes para tentar acordo no Egito

O movimento palestino islâmico Hamas e o opositor nacionalista do Fatah enviaram neste sábado uma lista de representantes dos dois grupos para discutir uma possível união no governo. A decisão ocorreu logo após a renúncia do primeiro-ministro da ANP (Autoridade Nacional Palestina), Salam Fayyad, sob a alegação de tentar "unir" as duas forças no país para promover as eleições presidenciais e legislativas em 2010. Os dois grupos iniciarão na próxima terça-feira (dia 10), no Cairo, uma série de reuniões intensivas em comitês para fechar um acordo sobre governo, segurança, eleições, reconciliação e reforma da Organização para a Libertação da Palestina (OLP).
Fontes do Hamas afirmaram que a cúpula planeja postergar as eleições para que os dois partidos consigam se posicionar melhor com os eleitores.
Segundo um dos deputados do Hamas, Salah al Bardawil, o delegado de maior peso será Moussa Abu Marzooq, "número dois" do escritório político em Damasco.
Marzooq irá analisar a reforma da OLP, à qual o movimento islâmico não pertence. Em caso de ausência, seria substituído pelo homem forte do Hamas em Gaza, o ex-ministro de Exteriores Mahmoud Zahar.





Fayyad afirma que renúncia ajudará na formação de uma unidade no governo palestino, entre os grupos rivais do Fatah e Hamas
Lucas Hinsching da Silva - 2.3.1