terça-feira, 30 de junho de 2009

Após seis anos, tropas americanas comecam a deixar o Iraque


Mais de seis anos depois de invadir o Iraque sob o pretexto de encontrar armas de destruição em massa, as tropas americanas começam a deixar as cidades ocupadas nesta terça-feira. A partir de agora, a segurança interna passa a ser responsabilidade dos iraquianos, em um passo crucial para a retirada total, prevista para 2011.
O governo iraquiano decretou o dia 30 de junho feriado para celebrar a retomada do controle da segurança pelas forças nacionais. Apesar do recente aumento no número de atentados, mais de 200 pessoas foram mortas este mês .
As tropas americanas e de outros países aliados foram enviadas ao Iraque em 20 de março de 2003 por decisão do presidente George W. Bush. Alegando que que o país então governdao por Saddam Hussein possuia armas de destruição em massa que representavam um risco especialmente para os EUA, ainda abalados pelos atentados de 11 de tembro de 2001, Bush decidiu invadir o Iraque, mesmo sem a aprovação do Conselho de Segurança da ONU. Ele recebeu o apoio dos então chefes de Estado Silvio Berlusconi (Itália), José María Aznar (Espanha), Durão Barroso (Portugal) e Tony Blair (Reino Unido) .
Cerca de um ano após a invasão, sem encontrar as mencionadas armas de destruição em massa, Bush mudou seu discurso e passou a afirmar que a ocupação fazia parte de um plano para libertar o país e garantir a democracia e a paz mundial.
Luiz Carlos Coelho Jr. - 2.3.1

sábado, 27 de junho de 2009

Fim da colonização no Oriente Médio

O Quarteto para o Oriente Médio (EUA, UE, Rússia e ONU) pede a Israel que ponha fim à colonização nos territórios palestinos, e que abra suas fronteiras.

"O Quarteto pede às autoridades israelenses que parem com a colonização, inclusive a ligada ao crescimento natural, que levantem todos esses bloqueios e abram as fronteiras. Isso marcaria o início da aplicação de nossas propostas", disse Ban Ki-moon durante uma entrevista coletiva.

Os chanceleres afirmaram nesta sexta-feira apoiar uma paralisação da colonização nos territórios palestinos para criar "um clima de confiança favorável às negociações de paz".

Aluno: Vítor Herkenhoff - 2.3.1

sexta-feira, 26 de junho de 2009

G8 deplora violência no Irã e pede diálogo na questão nuclear

As potências do Grupo dos Oito deploraram nesta sexta-feira a violência no Irã depois da controversa eleição presidencial e pediram ao governo iraniano que resolva a crise por meio do diálogo democrático.
Mas os ministros de Relações Exteriores do G8, reunidos em Trieste, cidade portuária no norte da Itália, se expressaram com cautela para não fechar a porta a possíveis conversações com o Irã sobre seu programa nuclear.
Eles encorajaram o governo iraniano a aceitar uma oferta de negociações sobre a questão nuclear, embora dissessem haver tempo limitado para isso.
Quanto aos esforços de paz no Oriente Médio, os chanceleres pediram que Israel e os palestinos retomem as negociações diretas e apoiaram o chamado do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, por um total congelamento de construções nos assentamentos judaicos na Cisjordânia ocupada, incluindo as obras para o "crescimento natural" dos atuais assentamentos.
O grupo afirmou ainda que um teste nuclear realizado pela Coreia do Norte no mês passado é uma "ameaça à estabilidade e paz regional".
Cerca de 20 pessoas foram mortas em protestos no Irã contra os resultados da eleição presidencial de 12 de junho — as maiores manifestações desde a Revolução Islâmica, em 1979. O Irã acusou os EUA e a Grã-Bretanha, dois membros do G-8, de terem incitado os protestos.
aluno Humberto Jorge Sackl Jr. 2.3.1.

Premiê israelense diz que aceita Estado palestino desmilitarizado


Em um discurso considerado histórico, o primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, disse neste domingo que seu país estará preparado para apoiar a criação de um Estado palestino, mas somente com a condição de que seja totalmente desmilitarizado e que os palestinos também se comprometam com o reconhecimento de Israel.
"Se nós recebermos essa garantia de desmilitarização e das medidas de segurança exigidas por Israel, e se os palestinos reconhecerem Israel como a nação do povo judeu, nós estaremos preparados para um verdadeiro acordo de paz, para alcançar uma solução de um Estado palestino desmilitarizado ao lado do Estado judeu", disse.
Ao apresentar novas propostas de seu país para a paz no Oriente Médio, Netanyahu disse que Israel não quer dominar os palestinos.

No entanto, Netanyahu disse que um Estado palestino não deve ter Exército, controle de seu espaço aéreo ou maneiras de contrabandear armas (para dentro do território palestino). Caso contrário, disse o premiê, um novo Estado armado pode emergir como o que atualmente há em Gaza.

"Sabotagem"
Logo após o discurso, um porta-voz do presidente palestino, Mahmoud Abbas, disse que as palavras do premiê israelense "sabotam" os esforços pela paz no Oriente Médio.
postado por Humberto Jorge Sackl Jr. 2.3.1.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Força Aérea do Irã faz testes com bombas no Golfo Pérsico


A Forças Aérea iraniana pôs fim nesta quarta-feira às manobras militares realizadas no Golfo Pérsico e no mar de Omã por três dias, com testes de "bombas inteligentes" de fabricação nacional e um novo sistema de radar.
"Os exercícios foram um sucesso. Hoje testamos bombas inteligentes Ghased (mensageiro), capazes de alcançar seu alvo sem direção manual", disse o comandante da Força Aérea iraniana, o general Hassan Shah Safi, a jornalistas. O oficial disse, além disso, que o novo sistema de radar implantado em Teerã também foi testado.
As manobras, que tiveram início na segunda-feira, estavam programadas para, entre outras coisas, testar ataques aéreos de longa distância com reabastecimento em voo. "Dois caças-bombardeiros de fabricação nacional conseguiram atingir seu alvo no último dia de manobras", afirmou Shah Safi, de acordo com a imprensa local.
O Irã sofre embargo armamentista internacional desde os anos 80, o que não impediu o país de desenvolver seu próprio programa militar. Desde 1992, equipou seu exército com caças-bombardeiros, tanques de combate, submarinos, navios de guerra e mísseis de médio e longo alcance, de fabricação nacional, capazes de atingir alvos a mais de 2 mil km de distância.


Luiz Carlos Coelho Jr. 2.3.1

segunda-feira, 22 de junho de 2009

ONU solicita que Irã respeite "direitos fundamentais"


O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu nesta segunda-feira ao Governo do Irã para que respeite os direitos fundamentais de seus cidadãos, após a violenta repressão dos protestos da oposição contra os resultados das eleições presidenciais do último dia 12.Pelo menos 20 pessoas já morreram nos confrontos ocorridos após o pleito. O secretário-geral "pede às autoridades para que respeitem os direitos civis e políticos fundamentais, particularmente os da liberdade de expressão, de reunião e de informação", Ban também "pede o fim imediato das detenções, das ameaças e do uso da força", e reitera seu desejo de que se respeite integralmente a vontade democrática do povo iraniano. O secretário-geral considera que a situação no Irã é um assunto que preocupa a comunidade internacional, e solicita ao Governo e à oposição para que resolvam "de maneira pacífica suas diferenças por meio do diálogo e da legalidade", acrescentou. A oposição organizou hoje novos protestos e prestou homenagem às vítimas da repressão do Governo iraniano nas manifestações contra os resultados do último pleito presidencial. O porta-voz do Conselho de Guardiães, encarregado de validar os resultados eleitorais, Abbas Ali Kadkhodaei, reconheceu que em pelo menos 50 cidades houve mais eleitores do que o número real de cidadãos habilitados a votar, o que afetaria cerca de três milhões de votos. Entretanto, Kadkhodaei opinou que isto não representará uma mudança vital no resultado.
Lucas Hinsching da Silva - 2.3.1

terça-feira, 9 de junho de 2009

Baleado homm que tentou se aproximar de assessor de Abbas


Um motorista que se aproximou de um comboio de veículos no qual viajava um acessor do presidente da ANP,foi baleado pelas forças de segurança palestinas.O tal assessor era Mahmoud Abbas.
Em primeiro momento foi informado que seria uma tentativa de atacar a comitiva oficial, testemunhas e fontes de segurança disseram mais tarde que foi um mal-entendido.
O motorista que se aproximou ao comboio foi identificado como Ibrahim al-Ajouli, de 21 anos, e recebeu varios tiros no peito.
Forças policiais foram chamadas ao local do fato para investigar as circunstâncias do tiroteio e comprovar se foi um fato relacionado às disputas políticas atuais entre o movimento nacionalista Fatah - do presidente palestino - e a facção islâmica Hamas.
A tensão entre os dois grupos rivais aumentou após junho de 2007, quando os islamitas assumiram o controle da Faixa de Gaza, após enfrentar com armas, ameaçar e expulsar a forças leais ao presidente Abbas.


Luiz Carlos Coelho Jr. - 2.3.1

terça-feira, 2 de junho de 2009

Obama faz viajem a Oriente Médio

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama realizará uma viagem com destino ao Oriente Médio e Europa, na qual se destaca um discurso de aproximação ao mundo muçulmano que o líder americano pronunciará no Cairo, na quinta-feira.

Segundo a Casa Branca, nesse discurso, Obama destacará váriso pontos: seu compromisso pessoal com uma aproximação baseada em seus interesses comuns e um respeito mútuo. Abordará como EUA e as comunidades muçulmanas do mundo podem superar algumas das diferenças que os dividiram e abordará novas áreas de colaboração no futuro. Falará também sobre o conflito israelense-palestino e o extremismo violento.

O discurso no Cairo representa o cumprimento pelo governante americano de uma promessa de campanha, quando disse que se dirigiria ao mundo muçulmano a partir de uma capital islâmica no início de seu mandato.

As primeiras chamadas oficiais de Obama como presidente foram aos líderes do Oriente Médio, e sua primeira entrevista na Casa Branca foi concedida a uma rede de televisão árabe, a "Al Arabiya".

Desde então, reuniu-se com diversos líderes do Oriente Médio e afirmou que a busca da paz entre Israel e seus vizinhos árabes será uma das prioridades de seu mandato.

Na estadia em Riad, Obama abordará com Abdullah assuntos como o processo de paz no Oriente Médio, o programa nuclear iraniano e o aumento dos preços do petróleo.


Aluno: Vítor Herkenhoff - 2.3.1