As potências do Grupo dos Oito deploraram nesta sexta-feira a violência no Irã depois da controversa eleição presidencial e pediram ao governo iraniano que resolva a crise por meio do diálogo democrático.
Mas os ministros de Relações Exteriores do G8, reunidos em Trieste, cidade portuária no norte da Itália, se expressaram com cautela para não fechar a porta a possíveis conversações com o Irã sobre seu programa nuclear.
Eles encorajaram o governo iraniano a aceitar uma oferta de negociações sobre a questão nuclear, embora dissessem haver tempo limitado para isso.
Quanto aos esforços de paz no Oriente Médio, os chanceleres pediram que Israel e os palestinos retomem as negociações diretas e apoiaram o chamado do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, por um total congelamento de construções nos assentamentos judaicos na Cisjordânia ocupada, incluindo as obras para o "crescimento natural" dos atuais assentamentos.
O grupo afirmou ainda que um teste nuclear realizado pela Coreia do Norte no mês passado é uma "ameaça à estabilidade e paz regional".
Cerca de 20 pessoas foram mortas em protestos no Irã contra os resultados da eleição presidencial de 12 de junho — as maiores manifestações desde a Revolução Islâmica, em 1979. O Irã acusou os EUA e a Grã-Bretanha, dois membros do G-8, de terem incitado os protestos.
aluno Humberto Jorge Sackl Jr. 2.3.1.
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